ele não sentia mais nada. sua cabeça, seu corpo, suas pernas, seus braços, suas mãos, seu pinto entre as mãos. ele não sentia mais nada. nem o beijo doce da mulher com quem dorme e ele não sente o cheiro humano da podridão, que vem através do hálito quente. ele não sente a cabeça doer da ressaca, não sente a língua amargar, não sente o vômito saindo, não sente mais prazer.
e ele tenta, ele soca, dentro dela, no meio da mão, e cospe seu sêmen e não sente nada. e começa a chorar mas não sente as lágrimas descendo pelo seu rosto.
o amor havia tomado tudo. sua vida, sua morte, seu poder de sentir.
e ele não sentiu o sangue quente escorrendo pelo corte feito por ele, e não sentido, no pescoço.
e antes de morrer ele pensou que havia sentido frio.
mas só foi a geladeira caindo sobre seu corpo nu, deitado no chão da cozinha.
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Que cru vei. chega doi.
Tuku.
estranho…
mas tá bonito, em algumas partes.
:S
poxa, q ser decadente
u.u
Autêntico…
Inquestionavelmente pideto 😀
foooooooooooooooooooooooooooooooooooooodaaaaaaaaaaaa!!!!
“e antes de morrer ele pensou que havia sentido frio.”
foooooooooooooooooooooooooooooooooooooodaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!
deve ser interessante o cara bêbado e anestesiado, fazer sexo no chão da cozinha.
misterioso é a geladeira cair… assim… pode ter sido o marido da mulher com quem o cara fazia amor, escondido na cozinha… nunca se sabe
;D
vinicius
a paixão acaba com mais um!
ou o sexo acaba com mais um!
fikou foda man!!! =D
e isso me lembra algo: “o amor havia tomado tudo. sua vida, sua morte, seu poder de sentir.”
gosto de teu estilo.mais ou menos.
sabe o que naum gosto.
sem hipocrisia.
me lembra tranpoitting..
falar nele teh hj espero o livro emprestadoo
hahahahha
bju
yanne
porra, muito linda essa idéia.
letargia.
Eu gosto demais, com todas as fibras e todas as outras coisas com as quais se é possível gostar. Eu gosto, mesmo.